Sexta foi dia de Arraial da Providência, a festa junina do Jóckey Club. Estava louca por uma festa junina para poder comer todas aquelas coisinhas maravilhosas, mas antes dei uma passadinha no Happy Hour do Outback com Bia e Tati.
Foi maravilhoso, jogamos muita conversa fora, falamos muita besteira e depois de 4 caipiroskas, Fernando foi me buscar para o Arraial (que contaria com a presença do DJ Malboro).
Quando entrei no carro já mais pra lá do que pra cá, Fernando fez logo cara de poucos amigos. Ele detesta quando eu bebo, mesmo que eu fique só alegre, sem dar vexame, ele se incomoda muito.
Quando chegamos lá encontramos Manu e o namorado, Caio e mais umas amigas dele. Comi acarajé e salsishão. Pena que o estômago não agüentou a maçã do amor que eu estava morrendo de vontade de comer. Ficou para a próxima.
Quando o Dj Malboro começou a tocar a galera foi em peso dançar o “pancadão” e foi nesse momento que meus problemas começaram. Apesar da festa estar cheia de crianças de 12 anos, Fernando não gostou do fato de eu estar dançando funk. Mais uma vez tivemos problemas por causa disso. Ele detesta a idéia de me ver rebolando na frente dos outros, por mais que todas as outras pessoas do local estejam fazendo a mesma coisa.
Quando notei a cara dele perdi totalmente a vontade de dançar e passei o resto da festa de cara amarrada, triste triste, sendo consolada pelos próprios amigos dele que vinham dizer coisas como “Eu sei que é complicado, mas não fica assim não.”.
Obviamente, quando chegamos em casa rolou uma discussão básica. Até quando eu iria aturar ele fazendo aquele tipo de coisa comigo? Eu não estava fazendo nada demais! Apenas dançando! Ele bateu o pé e disse que é o jeito dele e que não vai mudar e acabou ficando tudo por isso mesmo.
No sábado tínhamos o almoço de um amigo dele lá em Iguaba. Por causa disso ele me acordou as 9 da madruga, sendo que tínhamos ido dormir 3 e tanto da manhã no dia anterior. Já tinha decidido não ir, ia ficar estudando para a minha prova de Tributário segunda-feira, mas como acabei levantando para dar café da manhã pra ele, despertei e resolvi ir.
A casa do amigo do Fernando era realmente linda! Com 16 pastores alemães e um pug que roubou meu coração! Fofo demais! O único problema é que esse amigo do Fernando é tricolor doente e muito chato. Colocou o hino do Flu pra tocar umas trocentas vezes. Teve uma hora que olhei pro Fernando e disse que não estava agüentando mais aquilo, ao que ele respondeu: “Nem eu!”.
Ainda fui obrigada a tirar uma foto no bandeirão do Fluminense com os outros amigos dele, claro que ao som do hino, como se o som fosse sair na foto. Já estava quase chorando de nervoso, sentindo como se tivesse traindo meu time, uma coisa muito ruim. Graças a Deus fomos embora cedo para chegar a tempo do show da Lauryn Hill.
Não sei nem o que dizer sobre o show. Ela atrasou muito para entrar, e com toda razão a platéia perdeu a paciência e começou a vaia-la compulsivamente. Até gritos de “piranha” surgiram.
De repente a voz do apresentador anuncia que ela estava atrasada por estar com UM PROBLEMA NA VOZ. Como assim Cara-Pálida? Mais e mais vaias. A banda resolve entrar e fica uns 15 minutos tocando coisas nonsense para ver se ela entra e NA-DA, mais vaias!
Quando ela finalmente deu as caras no palco e abriu a boca estava COMPLETAMENTE ROUCA. Fiquei tão decepcionada! E o pior não foi isso, apesar de ter tocado todos os sucessos fazendo um esforço fenomenal, ela não conseguiu animar a platéia. Eu olhava para os lados e estavam todos parados olhando pro show. Foi no mínimo patético, cheguei a sentir vergonha alheia.
Eu gosto demais da Lauryn Hill e fiquei extremamente decepcionada com tudo. Pelo que eu andei lendo na internet, ela decepcionou em São Paulo e Porto Alegre também, mas lá pelo menos ela tinha voz. Que tristeza!
Falando em tristeza. O que foram os dois últimos jogos do Vasco? A realidade caiu como uma pedra na minha cabeça. Com esse elenco e principalmente com esse técnico, vamos brigar contra o rebaixamento. É melhor deixar esse assunto pra lá porque só me entristece.
Hoje fiz minha penúltima prova na faculdade, Tributário II. Não foi muito fácil, mas acho que deu pra passar (sem trocadilhos, por favor).
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