Final de semana sem grandes emoções. A maior delas ficou por conta da sexta-feira. Estava mexendo no computador, em frente a televisão (nada é mais sedentário do que isso), quando ouço o repórter da Globo informar que ainda existem ingressos para assistir a abertura do Pan.
Não pensei duas vezes. Liguei pro Fernando e perguntei se ele queria ir. Quando a resposta foi afirmativa, dei um pulo do sofá, tomei um banho, peguei um metrô e depois um ônibus e rapidinho estava no trabalho dele em Vila Isabel, pertinho do Maracanã.
Compramos o ingresso, almoçamos e entramos. Apesar de passar um sufoquinho para passar pela primeira entrada, a organização do evento em si foi muito bem feita. Vários detectores de metais, o que fazia com que as filas não ficassem muito extensas. Filas diferenciadas para pessoas com bolsas e sem bolsas também ajudava.
Na parte de dentro, a organização deu um show! Muitos voluntários faziam a festa, tiravam fotos e ajudavam as pessoas a se localizarem. Várias lanchonetes do Bobs, além de stands com informações sobre o Pan e balões coloridos completavam a festa.
O Maracanã havia sido todo numerado, então não havia como ter o mínimo de bagunça! Colocaram dois telões lindíssimos e o som estava um espetáculo. A pergunta que ficou no ar foi a seguinte: Os telões continuarão para os próximos jogos do Maracanã? Isso porque eles tomam uma parte da arquibancada verde, exatamente onde ficam as torcidas organizadas... sei não!
A festa foi muito linda. Fogos e mais fogos, coisa que adoro de paixão! As partes mais emocionantes, na minha opinião, foram ouvir o hino nacional cantado de forma brilhante por Elza Soares e o acendimento da Pira Pan americana, além da passagem da delegação brasileira que foi um show.
Já os pontos fracos foram as incessantes vaias ao presidente Lula, as vaias para as delegações da Argentina (tudo bem que foi só uma tentativa de vaia, porque os aplausos a encobriram, mas mesmo assim, francamente!), Bolívia, Venezuela e principalmente Estados Unidos.
Eu não gosto do Lula, não me interesso por política, mas achei uma falta de respeito do povo vaiar daquela forma. Era só se fazer menção ao nome do presidente para choverem vaias. Quando anunciaram que ele decretaria aberto o pan americano fiquei com medo da quantidade de vaias que receberia, acho que foi prudente terem voltado atrás.
Enfim, foi um show muito bonito, elogiado por todo o mundo! Pena que o Maracanã não estava totalmente lotado. Os ingressos de arquibancada estavam caros demais!
No sábado, a prima do Fernando levou a Bia até a casa dele e fomos para lá vê-la, já que não a víamos desde a maternidade. Fiquei impressionada em como ela havia crescido em um mês! A mãe nos contou que ela já perdeu uma grande parte das roupas sem nem ter usado!
Depois de mamar, Carla colocou ela no meu colo para arrotar. Gente, eu não segurava um neném desde que meu irmão era pequeno, ou seja, desde que eu tinha 8 anos, o que quer dizer que eu nunca havia segurado um neném. Não preciso nem dizer que fiquei toda boba né?
E o legal foi que ela gostou do meu colo! Nem ameaçou chorar. Quando dormiu, colocamos no bebê conforto. Depois ela voltou a acordar pra mamar e mais uma vez colo da “tia Lara”, isso tudo intercalado com brincadeiras com o Léo que não deixa de ser um bebê, vai fazer 2 aninhos dia 26 agora.
O Léo é o bebê mais figura que eu conheço! Adora brincar, cantar, dançar, super sociável! A última dele foi:
No banho: “Mamãe, não pega no peru do Léo!”
“Não é peru meu filho, é pinto!”
“Não Mamãe, pinto é o filho da galinha!”
Tem coisa mais fofa? A parte ruim do dia ficou por conta da notícia de que a tia do Fernando, mãe da Carla havia sido internada no hospital. Os exames preliminares davam a entender que ela pode estar com um tumor no cérebro. A família está toda em pânico, mas somente hoje vamos saber o que realmente é.
No domingo, depois do almoço, demos um pulinho no hospital, e ela parecia super bem, boa fisionomia, brincalhona como sempre. De que adianta sofrer por antecipação, ela dizia. E está totalmente certa.
Lembro que quando meu avô teve câncer eu já chorava e sofria como se ele tivesse morrido, isso devido a experiência que tive com meu outro avô que entre descobrir o câncer e morrer passaram-se 3 meses. Mas com esse foi totalmente diferente, operou e hoje está aí firme, forte e saudável! Sofri a toa!
Viemos para casa ver o jogo do Brasil. E que jogo! Nem o mais crédulo dos brasileiros acreditava naquele 3 a 0! Eu mesma achava que seria uma enorme lavada argentina! Mas deu tudo certo! Torço muito pelo Dunga e por seu sucesso a frente da seleção!
Foi como disse o Alex Escobar, os argentinos ficaram da cor da camisa do Brasil, amarelinhos, amarelinhos! Hehehe! Que delícia é ganhar da Argentina! Fico imaginando a cara dos nossos “hermanos”, totalmente incrédulos! Que beleza!
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