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segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Tema de hoje: Every Little Thing she does is magic!


E daí que em pleno sábado deu na telha ir ao show do The Police. Não havia mais ingressos, então passamos em frente ao Maracanã para dar uma especulada em em quanto os cambistas estavam a fim de nos extorquir: R$250,00, esse foi o menor valor que conseguimos encontrar pelo ingresso de gramado, que custava originalmente R$190,00 inteira e R$95,00 meia.

Fomos pra casa e entramos no orkut, e pesquisando a comunidade do show eis que vimos uma pessoa caridosa que tinha ganhado os ingressos e queria vendê-los por R$200,00, praticamente o preço normal de entrada.

Às 5 da tarde demos uma pequena corridinha até o Méier para buscar as entradas e de lá saímos correndo até a minha casa para que eu me trocasse. Engoli um lanche qualquer, troquei de roupa e rumamos para o Maracanã.

Ao chegarmos percebemos que já tínhamos perdido o show de abertura com os Paralamas. Tudo bem, nunca fui lá grande fã deles e já fui há tantos shows quando era mais nova, que atualmente nem faço muita questão. Deus que me perdoe, mas a voz do Herbert Vianna que já não era lá essas coisas, depois do acidente ficou duzentas vezes pior.

A saga começou logo na entrada do gramado, onde uma multidão se espremia para entrar em um empurra, empurra infernal. Eu com todo o meu 1,55 de altura, tenho verdadeiro pavor de tumulto! Só quem é baixinho como eu entende o sufoco que se passa em um espreme, espreme desses. Os mais altos pelo menos conseguem respirar sem grande dificuldade, e ainda pegam nem que seja uma brisa no rosto. Já os baixinhos ficam mais esmagados e sem ar! Além de o calor ser pior.

Assim que conseguimos entrar no gramado, reparamos que eles tinham vendido muito mais ingressos do que a capacidade que aquele gramado comportaria para as pessoas ficarem com um mínimo de conforto para assistir ao show. Cento e noventa reais não são vinte merréis! Se você paga um valor desses para assistir a um show, você exige um mínimo de salubridade! E isso era o que menos tinha!

Depois do sufoco para encontrar um casal de amigos, resolvemos chegar um pouco para frente, para que os mais abastados de altura conseguissem enxergar alguma coisa. Eu não via NA-DA! Mas isso não é grande novidade para mim. A maior parte dos shows que vou não enxergo nem a cabeça do vocalista.

De repente bateu uma sede, tudo isso antes de começar o show. E quem disse que tinha água? E quem disse que existia no gramado QUALQUER coisa líquida para ser ingerida? Ir ao bar? Nem pensar! Era suicídio, sem contar que nunca mais voltaríamos a conseguir encontrar as pessoas.

Quando olhei pra cima e vi a arquibancada com as pessoas confortavelmente sentadas à espera do show, bebendo suas garrafinhas de água ou seu copinho de cerveja me bateu o maior arrependimento! Por incrível que pareça, a arquibancada era mais barata do que a pista, porque ficava na lateral! Com certeza, se eu estivesse na arquibancada veria pelo menos a lateral do Sting! No gramado eu não via nada! Mal e porcamente via os telões!

Quando o show começou deu pra esquecer todos os perrengues! Ele logo introduziu “Message in a bottle” e fez a galera pular, pular e pular! E eu fui junto! Acontece que quanto mais o tempo passava, mais sede as pessoas iam sentido! Mas o ápice do absurdo, foi quando passou um cidadão ao meu lado vendendo garrafinhas de água! Pensei: “Em fim, salva!”. Voltei pra realidade quando o louco disse o preço, na maior cara de pau: 10 reais a garrafinha! QUÊ?

Quando o cara viu a minha cara de quem-esse-louco-pensa-que-é, emendou: “É porque eu estou tendo que comprar lá fora por 5 reais.”. Gente... a água além de tudo estava QUENTE! Recusei-me, preferi continuar a enfrentar o deserto do Saara!

Pensamos que a saída do show seria mais tranqüila, que eles teriam um mínimo de senso e abririam todos os acessos, mas que nada! Falta de respeito por quem pagou, e pagou caro pelos ingressos, pouca foi bobagem! O espreme, espreme, foi pior! Sem contar que as pessoas já estavam sem paciência, e agora empurravam!

Quando saí, a primeira coisa que fiz foi comprar uma garrafa d’água bem gelada, que o Fernando jurava que estava batizada! E eu nem aí! Só queria “gelar a goela”! O brasileiro continua deixando muito a desejar quando se trata de produção de grandes eventos como o show do The Police. A falta de organização foi medonha.

Ainda bem que em compensação o grupo deu um verdadeiro show, com direito a todos os sucessos e compensou em muito todos os perrengues! Sting está enxutérrimo! Uma coisaaaa! Como disse a Renata: “O que é esse cidadão! Cruz credo!”.


Escrito por: Lara às 10:26
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