Depois de uma básica sessão de dondocagem, com direito a unhas cor de framboesa (aquela cor da Colorama que a Juliana Paes faz propaganda), voltei para a casa para ver o show do meu time.
Até pensei em dar um pulo em São Januário, mas quando vi a escalação desisti. Achei que seria mais uma humilhante derrota. Onde já se viu lateral direito improvisado na zaga? Pois não é que eu queimei a minha língua?
Com atuação de gala do meia argentino Conca, o Vascão enterrou o Peixe em São Januário! Agora, porque será que o Conca não vinha sendo titular? É a pergunta que não quer calar. O time do Vasco jogou muito bem, mas verdade seja dita, aquele time do Santos é horroroso! Mal chutaram ao gol!
Acho que do jeito que a coisa anda nem o Luxemburgo e seu pacto com o diabo vai ser capaz de tirar algo de produtivo daquele time. Credo!
Depois do massacre, ou melhor, do jogo do Vascão fui me aprontar para dar um pulinho no aniversário de Holotúria sem noção. Só podia realmente dar um pulinho, já que ontem também era aniversário do meu sogro.
Só fui porque quando mencionei a Holotúria que não poderia ir ao seu aniversário, ele praticamente teve uma síncope! Começou a lançar todas as pragas do Egito sobre a minha cabeça e vocês sabem como praga de Biba pega, né? Melhor não arriscar.
Vocês precisavam ver a festa que ele fez ao me ver no rodízio de crepe! Nossa! Me apresentou para todo mundo com aquele jeito peculiar que só ele tem: “Gente essa daqui é a Lara, bailarina, atriz, modelo e aprendiz de advogada!”.
Obviamente contou para todos sobre o meu apelido de “Maria do Bairro” e de como durante minhas brigas homéricas com meu ex-namorado, eu chorava rios e mais rios no escritório e conseguia passar nada mais, nada menos do que 50 minutos no celular discutindo relação!
Depois de meia horinha na berlinda, sai de lá com Fernando para irmos à Barra Brasa, uma churrascaria maravilhosa no Leblon, para comemorarmos o aniversário do pai dele.
Acreditam que meu sogro conseguiu tomar uma garrafa inteira de vinho tinto sozinho? Que figura! Passou a noite inteira contando histórias da época em que ele era garoto, e ainda podia andar tranquilamente em um Rio de Janeiro seguro.
Descobri que apesar da carinha de santo ele era da pá virada! Freqüentava bailes famosos da época e vivia enchendo a cara! Que figura! No final, o irmão do Fernando e sua noiva já estavam podres de cansados e nada do meu sogro querer ir embora.
Resultado: Eles se foram e ficamos só nós quatro na mesa. Por mim não tinha problema algum, estava me divertindo horrores! Fernando e minha sogra é que estavam tensos, porque ele começou a falar cada vez mais alto. Eu só achava graça!
Com isso nem vi o jogo do Brasil, mas parece que foi algo próximo do pífio, não?
Hoje nasce a Laura, que vai ser afilhada do Fernando! Mais uma noite de maternidade para mim! Yei!
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