Minha conversa com Luiz foi excelente. Confesso que fiquei até um pouco nervosa, pois já havia mais ou menos um ano que eu não o via. E pensar o quanto nós éramos amigos...
Fomos almoçar no Outback e conversamos muito. Ele me explicou os motivos pelos quais fez o que fez. Disse que em uma situação normal, no máximo teria se afastado um pouco por causa da Camila, mas que dadas as circunstâncias ele acabou criando uma certa raiva de mim.
Na verdade ele ficou muito triste por eu ter ficado com o amigo dele, porque desde que passamos 45 dias juntos em Buenos Aires ele estava apaixonado por mim, então aquilo tudo tinha sido um golpe duríssimo. Sem contar que J. com todo o seu orgulho ferido, quis inventar coisas ao meu respeito, ou seja, me afundar mais na lama do que eu já estava.
Disse para o Luiz que eu andava falando por aí que ele havia tentado transar comigo muitas vezes em Buenos Aires e que eu não quis. A verdade é que eu NUNCA falaria uma barbaridade dessas. Primeiro por não ser verdade (Luiz me tratou como uma princesa em Buenos Aires, nunca tentou se aproveitar de mim, apesar de eu ter ficado bêbada algumas vezes) e segundo por não haver porquê.
Luiz disse que na época ele estava tão magoado que preferiu acreditar nas palavras do J. a vir falar comigo e pedir algum tipo de explicação, mas que agora que o tempo tinha passado, ele conseguiu pensar com mais clareza no assunto e ver que realmente aquilo não passava de um absurdo, de uma tentativa ridícula do J. de me derrubar ainda mais.
Ouvi ainda que após uma boa reflexão ele viu que as pessoas erram sim, e que todas elas tem direito a uma segunda chance. Fiquei muito contente ao ouvir essas palavras, mas verdade seja dita, ele só chegou a essa conclusão depois que ficou com a Camila e que Gustavo ficou um tempo sem falar com ele. Ou seja, ele passou exatamente pela mesma situação que eu!
Ele andava sentindo muito minha falta, pois nós éramos muito próximos, e realmente não havia porque ficar esse mal estar entre nós, já que o meu problema era única e exclusivamente relacionado à Camila.
É claro que as coisas jamais serão como antes entre a gente, mas só de saber que não existe mais aquele mal entendido, que podemos voltar a freqüentar o mesmo ambiente sem qualquer tipo de constrangimento já fico muito feliz.
Fiquei sabendo que ele trouxe vários presentes de Buenos Aires para mim, mas que a Camila não deixou ele me entregar (isso porque ainda não havia acontecido nada na época), pois disse que era ridículo ele ficar atrás de mim quando eu não queria nada com ele.
Acho que na verdade ela teve muito ciúme. Oras, se era para ele se apaixonar por alguém em Buenos Aires, que fosse por ela, né? Tirei essa conclusão após ele ter me dito que depois que eles ficaram ela se apaixonou. Procurava ele a todo momento, mas que ele tinha se arrependido muito por causa do Gustavo e não quis nada.
Enfim... mais uma página dessa história que é esclarecida.
À noite fui com minha mãe e Fernando ver a Laura no hospital. Que fofa! Já estava bem mais lindinha do que no dia em que nasceu!
O sábado amanheceu totalmente ensolarado! Lindo de se ver! Fiquei louca para ir à praia, as meninas já estavam lá esperando por mim, mas Fernando pediu muito para que eu fosse com ele ao Fluminense, pois haveria uma espécie de confraternização por lá.
Deixei minha praia para outro dia, e fui. O que ele não me pede com aquela cara de cachorrinho abandonado que eu não faça? Olha... nunca me arrependi tanto de alguma coisa! O lugar estava péssimo! Meia dúzia de gatos pingados! Eu era a única das namoradas que tinha comparecido!
Quando Cláudio me viu disse: “Você é uma heroína! Eu mesmo quase inventei uma desculpa e fui para a praia”. Ai que raiva! Fernando ficou se sentindo péssimo tadinho, eu não conseguia disfarçar a minha cara de insatisfação.
Almoçamos e fomos para casa assistir ao jogo do Flu e depois ao jogo do Vasco. Foi um domingo totalmente futebolístico. No jogo do Flu acabei cochilando um pedaço. Já no do Vasco... nesse sim eu deveria ter cochilado! Nossa, que pelada! Mil chances de gol desperdiçadas para ambos os lados. Acabamos perdendo mais uma... com esse retranqueiro desse Celso Roth a situação vai ficando cada vez mais negra!
À noite fomos para a festa junina, ou melhor, julina do prédio do Fernando. Fui de estômago vazio para aproveitar todos os quitutes possíveis e imagináveis. Quando vi o tamanho das filas entrei em pânico!
Estava passando mal de fome e a churrasqueira não estava dando vazão para o número de pessoas presentes na festinha. Tive que esperar as boquinhas nervosas se fartarem para poder comer alguma coisa.
Até que estava tudo bem gostosinho. Dançamos quadrilha mais uma vez. Mas essa foi mais organizada, com puxador e tudo! Assistimos um pedacinho do jogo do Brasil em uma tv que tinha no bar do play. Que massacre!
A noite foi muito agradável. Pena que minha mãe não quis ir. É um sufoco tirar essa de casa! Lá pelas tantas, meu sogro ficou completamente embriagado! Muito comédia! Pegava a espiga de milho e começava a filosofar... “Quando olho para essa espiga penso: Eu já fui assim... há 30 anos atrás!”. E todos caiam na gargalhada!
O domingo amanheceu como o sábado, com muito sol! E como Fernando já havia me prometido o dia, fomos para a praia. Ele foi meio a contra gosto, mas foi! Nunca vi um carioca que não gosta de praia! Fala sério!
Torrei minha linda cútis alva ao sol, comi biscoito globo doce e tomei mate de galão, como de costume, e almocei no Doce Delícia, alí pertinho do posto 10 em Ipanema. Delícia, delícia!
À tarde tinha um churrasco perto do morro da Mangueira de comemoração ao título da Copa do Brasil (??) Parece que eles simplesmente não cansam de comemorar essa porcaria! Não fui, me neguei e Fernando acabou não indo também.
Tiramos um cochilo gostoso e à noite fomos até a nova casa da Laura. Ela está ótima! Uma comilona! Mas passamos a maior parte do tempo com a Rafa, a irmãzinha de 3 aninhos dela.
Ela não deixa ninguém chegar perto da neném. Estava impossível, querendo a atenção toda pra ela. Um ciúmes danado! Ficou brincando comigo e com Fernando e na hora do jantar só queria que a “Tia Lara” desse a comidinha dela! Que fofa!
Ela papou tudinho e ainda tomou 2 copos de mate! Como adora mate essa menina! Depois queria brincar de salão de beleza e colocou eu, Fernando e as duas avós sentadas para pentear nossos cabelos.
E quando entramos no quarto onde a Alessandra estava dando de mamá para a Laura ela entrou em pânico e começou a berrar e a tirar a gente de lá de dentro. A Alessandra disse que o ciúme está complicado.
À noite a Laura chora e não a deixa dormir e quando ela finalmente dorme, é a Rafa quem quer a atenção da mãe, quer brincar, quer fazer de tudo, então Alessandra fica praticamente virada o dia inteiro tadinha.
A babá não apareceu, então as avós estão se revesando para ajudar. Hoje é o dia da minha sogra ir pra lá. Acho que o Fernando também vai, e eles vão levar a Rafinha para passear, para deixar a Alessandra um pouco mais sossegada. Quanto a mim? Tenho que estudar!
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