Final de semana de muito frio no Rio de Janeiro com o consequente uso de muitos casacos, na verdade não me lembro da última vez que usei tantos casacos nessa cidade.
A vinda do frio acarreta inúmeras mudanças comportamentais, pelo menos em mim. Minha preguiça, companheira de todas as horas se torna mais acentuada e a pouca vontade que tenho de fazer as coisas se resume a praticamente zero.
Esse final de semana foi recheado de muito cobertor, muitas horas agarradinhas vendo o final do Pan do Rio e algumas bobagens na televisão. Eram também os últimos dias do meu pai por aqui, então tive que aproveitar cada minuto.
No sábado era o dia do Chá de Panela da Patrícia, noiva do irmão do Fernando, mas infelizmente era também o dia de Vasco x Goiás em São Januário, que já tinha prometido ir ver com meu pai.
Dei uma passadinha no Chá só para marcar uma presença. Entreguei o presentinho e pressenti o que estava por vir, quando fui junto com as outras madrinhas confabular sobre o que elas iriam fazer com a pobre Patrícia se ela não adivinhasse os presentes. Roupas ridículas, maquiagem e até farinha apareceu por lá. Pena que não fiquei para ver no que aquilo tudo ia dar.
Quem colocasse a cara na janela no sábado me acharia uma louca de ir até São Januário, ainda mais depois daquela atuação pífia diante do Palmeiras, mas como meu pai tem pouquíssimas oportunidades de ver o Vasco em ação, resolvemos ir assim mesmo e olha, não nos arrependemos nem por um segundo.
Estreamos nosso título de sócios proprietários e fomos de cadeira social. Demos uma entradinha na belíssima sala de troféus. Nossa, é enorme e muito bem conservada. Vários turistas estavam fazendo um pequeno passeio por lá. Comparando com o “quartinho de troféus” que existe nas Laranjeiras, a sala de São Janú mais parece um palácio!
Como a social de São Januário é bem conservada! Está um brinco! Ainda tivemos a sorte de estar presentes no dia em que o Vasco foi homenagear os atletas do Clube que disputaram Karatê pelo Brasil no Pan. Fomos medalhe de outro, prata e bronze. Muito legal a homenagem!
E como foram simpáticos e educados os karatecas! Falaram com todo mundo, tiraram fotos com crianças e adultos na maior paciência! Só vendo!
O jogo foi outro espetáculo que dispensa comentários. Achei que o estádio estaria vazio, mas me enganei completamente! Não fomos apenas eu e meu pai que tivemos a “idéia de girico” de ir à São Januário no frio e na chuva, muitas outras pessoas compareceram para ver o show! Na nossa casa é assim mesmo, só damos de quatro (sem trocadilhos, por favor!).
Depois do jogo, saímos para jantar em família em um restaurante japonês. Não preciso nem dizer que saí de lá explodindo, né? E esse foi meu último contato com Papai, já que domingo 7 da manhã ele pegou o vôo para São Paulo, para depois ir para seu destino final.
Ele se foi com a promessa de voltar para a minha formatura, mas dessa vez disse que ficará em um hotel. Parece que a situação deles é definitiva, mas dessa vez senti minha mãe mais conformada com a idéia. Pelo menos desde que ele foi ainda não a vi chorando pela casa.
E uma coisa inusitada aconteceu hoje. Enquanto estava me arrumando para ir à casa do Fernando, meu celular tocou. Era um número estranho. Atendi e levei o maior susto com o "alô"do outro lado da linha. Era a Camila. Mal pude acreditar e por isso, burramente, disse: "Alô? Quem está falando?", com isso ela desligou o telefone.
Entrei em pânico e depois de alguns segundos digerindo aquilo, liguei para a Tati. Antes que eu pudesse falar qualquer coisa ela disse:
"Eu já sei, eu já sei. Acabei de falar com ela ao telefone. Ela ligou errado. Queria ligar para uma outra amiga dela, estava sem o celular e sei lá porque discou o seu número por engano."
Que pena, pensei. Engraçado como ela ainda lembra o número do meu celular de cabeça, eu não faço a menor idéia de qual seja o dela.

Hoje à noite fomos ao cinema ver “Transformers”. O filme é um espetáculo! Achei que não seria nada demais, mas foi muito e mais um pouco! Os efeitos especiais e as tiradas cômicas do filme fazem uma mistura perfeita.
Passei o tempo todo pensando nas pessoas que desenharam aqueles personagens e todo o processo que acarreta nas transformações dos carros em robôs e vice versa. Acho que a pessoa precisa ser no mínimo criativa ao extremo para imaginar aquilo tudo. Vale mais de uma pipoca!
Sinopse: Durante séculos, duas raças alienígenas robóticas — os Autobots e os Decepticons — estiveram em guerra, colocando em risco o destino do Universo. Quando a batalha finalmente alcança a Terra, só o que separa os perversos Decepticons do poder total é uma pista guardada pelo adolescente Sam Witwicky (Shia LaBeouf), cujas preocupações, até o momento, estavam relacionadas apenas aos amigos, carros, escola e garotas. Antes que consigam entender o que está acontecendo, Sam e sua amiga Mikaela (Megan Fox) se vêem bem no meio do confronto dos robôs gigantes. E, depois de conhecerem os Autobots, compreendem o verdadeiro motivo: o garoto guarda consigo a chave de um segredo que pode ser a única chance de sobrevivência da humanidade. A partir daí, ele vai descobrir o verdadeiro sentido do lema da sua família: “Sem sacrifício, não há vitória”.
Terminei de ler “A distância entre nós” de Thrity Umrigar. O livro é uma delícia de ser lido. Conta a história de como duas indianas, tão diferentes em termos étnicos e financeiros se assemelham tanto em seus dramas e problemas pessoais. Trata do tema preconceito e de como ele continua extremamente disseminado no mundo de hoje. Vale a leitura.
Essa semana começo a ler “Travessuras da menina má” de Mario Vargas Llosa. Parece ser uma leitura extremamente interessante.
Obs: Hoje quando Fernando veio me deixar em casa fui invadida por um enorme sentimento de amor com relação a ele. Um amor puro, bonito, saudável. Isso me fez tão feliz...
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