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terça-feira, 28 de agosto de 2007
Tema de hoje: A confusão de Domingo

Voltando ao assunto: A festinha do Léo estava uma graça! Pena que ele não estava tão animado como de costume. Acho que estava com um pouco de sono, não sei.

A Rafinha, sobrinha do Fernando, também estava lá. Estávamos todos conversando animadamente na mesa, quando ela aparece apavorada, pega a mochila e chama a mãe pra ir embora. E não tinha conversa, ela queria ir embora de qualquer forma e saiu andando em direção à porta.

Nisso a família praticamente inteira se levantou e foi atrás, inclusive o Fernando. Meia hora depois ele volta e diz que não havia Cristo que fizesse a menina desistir, e o pior, ela estava apavorada de tal forma que nem na porta da casa de festa queria ficar.

A mãe dela contou que na última festinha que ela foi, aconteceu a mesma coisa. A diferença foi que ela quis ir embora porque apareceram uns homens fantasiados de Backyardigans, ENORMES e ela entrou em pânico. Acho que esse tipo de medo é normal, toda criança tem. Eu por exemplo, morria de medo de palhaço, papai Noel, bate-bola, essas coisas.

Nisso chega a mãe do Léo e diz que ela perguntou se haveriam Backyardigans gigantes na festinha e, achando que a menina estava ansiosa, ela disse que haveria sim (mas a verdade é que não ia aparecer ninguém). Pronto, isso foi suficiente para ninguém conseguir colocar a Rafinha de volta na festinha.

Fernando voltou e se sentou ao meu lado e perguntou o que eu achava daquilo tudo (o pai da menina já estava indo busca-la). Eu disse que simplesmente não queria dar minha opinião. A verdade é que nessas questões familiares não gosto muito de me meter, mas ele insistiu tanto que resolvi falar:

Eu achava aquilo tudo uma grande palhaçada. A Rafinha é uma criança MUITO mimada e quanto mais as pessoas continuarem a fazer aquilo que ela quer, a tendência é piorar. Se fosse minha filha ia entrar na festa e calar a boca por bem ou por mal.

Ele falou que concordava que os pais a estavam estragando, uma menina de 3 anos não pode fazer aquilo que quer e bem entende, mas que nesse caso ele era a favor de levarem a menina embora, pois ninguém estava obrigado a ficar ouvindo ela berrar. Foi então que veio a tacada final: acho que se deixassem ela aqui seria uma falta de educação.

Opa, como assim? Ele por acaso estava me chamando de mal educada? Me revoltei! E falei que em momento nenhum eu havia falado mal da opinião dele, e não dava o direito dele falar assim de mim. Ele começou a se transformar, e a falar que era para eu parar com aquilo, pois eu o estava envergonhando na frente da sua família.

Eu juro por tudo o que é mais sagrado que JAMAIS pretendi envergonha-lo e aliás, nem achei que tinha feito nada demais já que nenhuma das pessoas que estavam a nossa volta repararam que nós havíamos discutido. Minha mãe que estava ao meu lado só foi perceber depois de um tempo que nós tínhamos parado de falar um com o outro.

Foi me dando um mal estar tão grande. Eu olhava em volta e me sentia péssima, sentia como se não fizesse parte daquilo tudo, como se fosse uma estranha. Se não fosse minha mãe ali eu tinha pego minhas coisas e ido embora na mesma hora.

Depois de mais de uma hora de sem falar com ele, eu o cutuquei e disse que aquilo já estava ridículo e que agora sim as pessoas tinham reparado que tinha algo errado. Fomos então lá pra fora conversar e logo comecei a chorar. Falar que eu o envergonho é como me dar uma facada no peito, é uma sensação horrível.

Ele disse que não era nada daquilo, que eu era um motivo de orgulho, e que ele só havia falado aquilo por medo de um barraco, coisa que detesta. Só que eu não conseguia ficar bem! Quando a festa finalmente acabou, ele foi me levar em casa. Ficamos um tempão no carro conversando e eu só fazia chorar, estava descontrolada! Até chamar pelo meu pai eu chamei, já que ele é a pessoa que mais me admira, que mais me dá força em momentos difíceis.

Fernando ficou se sentindo um lixo. No fundo eu tenho certeza de que ele não pensa aquilo de mim, mas as palavras às vezes ferem de verdade. Ele ficou quase 1 hora comigo no carro até que eu começasse a me acalmar.

Quando abri a porta pra ir embora, quem disse que o carro pegava? Mais uma vez ele ficou na mão. Dormiu lá em casa e de manhã o reboque veio até aqui e deu uma chupeta no carro. Parece que é realmente a bateria.

Agora as coisas já estão mais uma vez tranqüilas entre nós. Ontem ele já esteve aqui para mais uma sessão Rocky Balboa. Já estamos no terceiro filme, e tenho que dizer: são todos iguais! É impressionante! Fernando e meu irmão ficam putos da vida quando falo isso, mas é a mais pura verdade!!

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Escrito por: Lara às 11:35
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