Ela foi um amor comigo, que pessoa carinhosa, sensata, lúcida e inteligente! Em uma conversa informal de pouco mais de 1 hora tive vontade de fazer psicologia toda vez que ela me explicava nas palavras mais simples do mundo como é fácil enxergar o óbvio das coisas, basta querer.
Ela quer me ver pelo menos de 15 em 15 dias e prometeu me ajudar a ajudar minha mãe. Ouvir mais e falar menos, principalmente coisas para as quais ela ainda não está preparada para ouvir. Esse foi o conselho mais importante de todos. Às vezes sou direta demais e com isso dura demais. Ouvir mais...
E estou na reta final dos estudos. Tenho ido todos os dias para a biblioteca
estudar. A prova é nesse próximo domingo e tenho que ir com tudo!
Marcadores: Família
Escrito por: Lara às 12:07
|

Quando ela viu o livro em minhas mãos entendeu, até porque ela também já o leu e como não poderia deixar de ser, chorou. Esse foi o segundo livro que me fez verter lágrimas. O primeiro foi "O Caçador de Pipas", do mesmo autor.
O livro se passa no Afeganistão, ele conta a história sofrida de duas mulheres (e quais mulheres não deveriam ter histórias sofridas naquele país?). Enquanto vai contando a saga dessas duas batalhadoras, o autor vai dando um panorama da situação política do país e das inúmeras guerras que se sucedem.
É tanta desgraça, tanta morte, que até mesmo a chegada do Talibã ao poder em 1996, alegra o povo, mas não por muito tempo, pois eles conseguem deixar a situação do país e principalmente das mulheres ainda pior do que era antes, quando inúmeras etnias brigavam entre si pelo poder após terem, juntas, expulsado a União Soviética.
O que mais dói no livro é saber que aquilo tudo é real, e apesar da história se tratar de uma ficção com certeza deve ter ocorrido com centenas de mulheres como aquelas que o autor nos apresenta. Chorei demais, chorei, pois me sentia íntima delas, chorei por desejar um futuro melhor para aquelas pessoas.
Enfim, o livro é muito bonito, apesar de doloroso e recomendo muito a leitura.
Falando em livros, ontem após uma “pequena maratona” de pilates e 1 hora de caminhada na areia fofa da praia, fui com Maria Cecília até a Bienal do Livro. Demos carona para a mãe dela que no caminho ia dizendo que dia de semana teoricamente era para a Bienal estar mais sossegada, mas existia uma quantidade substancial de crianças que invadiam alucinadas o local, vindo em excursões dos colégios.
Cheguei a rir quando ela disse: “Dá vontade de levar uma AK47 e sair fuzilando todos eles”. Quando eu e Maria Cecília adentramos o lugar, e fomos quase derrubadas por um verdadeiro “arrastão” de crianças correndo, desesperadas, pensei: “Ah, a AK47...”.
A Bienal está lindíssimas, vi inúmeros títulos de Direito, dos quais passei longe e folheei vários livros interessantes, dos quais tinha vontade de levar todos. Um em particular me chamou muito a atenção: Serial Killer: Louco ou Cruel?.
Fernando é louco para ler um livro desse gênero, que trata das mentes criminosas e fiquei morrendo de vontade de levar esse, a não ser por um pequeno detalhe: Ele estava esgotado em toda a Bienal! Só consegui vê-lo através dos sistemas das livrarias. Até mesmo no estande da própria editora ele estava esgotado. Snif, snif... Fica para a próxima!
Escrito por: Lara às 06:35
|
Nossa! Há quanto tempo que eu não ia ao cinema! Fernando agora está com mania que ficar aqui em casa assistindo dvd de filmes dos anos 80 com meu irmão e com isso nossas idas ao cinema praticamente sumiram. Porém, como sábado já íamos à festa de formatura da Bia, resolvemos relaxar na sexta e nada melhor do que um bom cineminha.

Sábado foi dia de preparativos para a festa de formatura da Bia. Festa essa que foi no mesmo lugar da festa da Lili e da minha. Eu e Fernando estávamos vendo a hora que o porteiro fosse começar a nos chamar pelo nome de tanto que fomos na Marina da Glória esse mês!
É impressionante como homens e mulheres diferem nos preparativos para uma grande festa. Enquanto eu passei a tarde no salão, Fernando foi ao maracanã ver o jogo do Fluminense. Falando em Fluminense, acho que ainda não contei aqui que meu namorado é fissurado em todo tipo de esporte.
Não é só o futebol que faz a sua cabeça, mas também baiseball, futebol americano, judô, vôlei, basquete, etc, etc...Em fim, esse final de semana rolou o tal “Mundial de Judô” aqui no Rio de Janeiro e Fernando me fez ficar assistindo a essa porcaria TODOS os dias! Na sexta tive que pegar a última sessão do cinema, porque ele precisava ver o brasileiro lutar, e o cara era o ÚLTIMO da lista a entrar no dojô.
No sábado, cheguei atrasada na festa e fiquei horas toda arrumada, sentada em uma cadeira criando raízes porque ele TINHA que assistir a um outro brasileiro que ia lutar no sábado 11:30 da noite! Ninguém merece isso! As lutas são chatérrimas, e geralmente acabam em 30 segundos ou se prolongam por 10 minutos intermináveis!
Mas voltando à festa: Chegamos atrasados, como eu já disse, mas não perdemos nada demais. A festa estava maravilhosa e praticamente idêntica a minha! Era a mesma empresa quem estava fazendo a organização, logo, tocou a mesma banda e também rolou escola de samba no final, mas dessa vez foi a Grande Rio.
Dancei bastante, me diverti horrores com as meninas, principalmente com a Tati que estava completamente bêbada. Camila também estava lá. Doce ilusão a minha quando pensei que as coisas entre nós estavam finalmente começando a caminhar para um final feliz.
Quando cheguei na pista de dança onde estavam todos reunidos, comecei a cumprimentar um por um, e quando estava chegando a vez dela, ela simplesmente saiu da rodinha e foi embora para não me cumprimentar. Obviamente quando ela voltou, eu já havia falado com todos e não ia lá falar com ela. Como ela teoricamente “chegou depois”, tinha que vir falar comigo, o que não aconteceu.
Tati mandou eu abstrair e deixar pra lá, me deu um beijinho na testa e ficou tudo bem. Fomos dançar que era a melhor coisa a se fazer. Se ela quiser guardar esse rancor pro resto da sua vida, o que eu posso fazer?
“Domingo, eu vou ao Maracanã....” Foi exatamente isso o que aconteceu. Fui ver o clássico Flamengo x Vasco e o que vi foi uma tremenda pelada! Que jogo horroroso! Se não fosse a tensão normal que sempre envolve os jogos entre Vasco e Flamengo, eu teria dormido no Maracanã.
O Vasco jogou mal, mas mesmo assim conseguiu jogar melhor do que o Flamengo, que tem um time no mínimo horrível, mas o Vasco além de andar sendo sempre prejudicado pela arbitragem (que dessa vez ignorou um penalty em Wagner Diniz e só marcava faltas contra o Vasco), anda “cagado de urubu”. O que foi aquela bola no final do jogo que bateu na cara do Alan Kardec? Aquilo não existe! É azar demais para um time só!
Saí muito chateada do estádio. Esse empate foi praticamente uma derrota!
Escrito por: Lara às 07:29
|
Chegou atrasada, e me cumprimentou com dois beijinhos, inclusive perguntando se eu estava bem. Parece pouco, mas pra mim foi um mundo! Uma evolução e tanto. Na hora de ir embora, aproveitei e dei tchau pra ela, com direito a mais dois beijinhos. Fiquei imensamente feliz com todo esse progresso. Consegui inclusive relaxar para a festa da Bia, esse sábado.
E ontem foi aniversário da minha sogra! Fomos jantar em um restaurante italiano muito lindo na Tijuca. Não conhecia e comi muitíssimo bem! Ela anda uma pilha de nervos por conta do casamento do Márcio que será no próximo dia 22. Aliás, hoje eles se casaram no civil!
Meu sogro foi um fofo! Como sempre uma figura! Toma uma garrafa de vinho sozinho e fala cada bobagem! Passei mal de rir, logo no dia em que não estava podendo, pois estava morrendo de dor no abdômen por causa do pilates. Mas é isso aí, dor significa que está funcionando! Hehehe!
Não tenho tido muito tempo para o blog, pois ando estudando igual a uma louca.
Acordo às 7 da manhã, vou para o curso e depois emendo direto na biblioteca da
faculdade. A prova se aproxima! É logo agora, dia 30! E será tudo ou nada!
Escrito por: Lara às 15:18
|
Entrei em pânico e do salão mesmo tentei ligar mil vezes para a Mirela, para pegar o convite de volta. Acontece que o celular só dava desligado. Não conseguia nem deixar a moça me maquiar de tão nervosa. A solução seria o Fernando deixar de ir e isso não me agradava nem um pouco.
Acabou que lá pelas tantas Fernando me liga dizendo que o irmão dele e a noiva deixariam de ir para que eu desse o convite pra Maria Cecília. Fiquei desesperada! Jamais poderia permitir uma coisa dessas! Quando a gente dá um convite a alguém não pode tomá-lo de volta jamais!
Acontece que ele pegou o telefone da mão do Fernando e me falou que era pra eu parar de besteira, pois eles iriam porque gostavam muito de mim, mas na verdade tinham que levantar 7 da manhã no dia seguinte e já tinham combinado de ir embora da festa cedo.
Resolvi aceitar a oferta, apesar de toda a vergonha da minha burrice. Acabei vendendo na hora o da Patrícia e entregando o do Márcio para a Maria Cecília.
De resto a festa foi linda! Coisa de cinema! Muito mais bonita e bem organizada do que a festa da Lili que tinha sido no mesmo lugar sábado passado: Mesa de comida japonesa, de vários tipos de massa, além de salgadinhos, tortas e uma cascata de chocolate para mergulhar frutas maravilhosa!!
Bebidas de vários tipos: prosecco, cerveja, caipiroskas de frutas variadas e até curaçao Blue tinha! Além do DJ, tocaram uma banda muito animada e a bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel. Não preciso nem dizer que dancei até dizer chega, né? E o melhor de tudo foi que Fernando nem se importou!
O ponto mais engraçado da noite ficou por conta da valsa que tive que dançar com meu pai, que apesar de meio sem ritmo, mandou bem.
Só saí da festa quando desligaram o som e praticamente nos expulsaram! Quanto aos meus pais, pelo menos dessa vez se comportaram bem, sem grandes sobressaltos.
Marcadores: Alegrias, Amigos, Momento Família
Escrito por: Lara às 11:24
|
Estava almoçando um japonês maravilhoso quando meu telefone tocou. Era minha mãe aos prantos dizendo que meu pai havia feito reserva em um hotel. A ficha dela tinha caído, ele realmente iria sair de casa.
Quando cheguei em casa eles estavam assistindo Tropa de Elite (acho que eu e Fernando somos os únicos seres humanos que só queremos assistir esse filme no cinema) e tudo parecia normal. Mas não estava... ele realmente não queria ficar em nossa casa. Mas lá pro final da noite, de tanto minha mãe falar ele resolveu ficar.
Ufa! Menos um problema, pensei. Estava redondamente enganada. Chegado o dia da colação, acordei toda animada! Minhas amigas me chamaram para dar um pulo na praia, mas minha mãe ficou chateada pedindo pra que eu ficasse na piscina com a “família”. Cedi e me arrependi.
Minha mãe passou o tempo todo chorando de soluçar, enquanto meu pai conversava comigo e com meu irmão coisas banais, tentando tirar o foco daquela choradeira. Eles subiram rápido e eu acabei ficando sozinha lá tostando ao sol. Perdi a paciência e também subi. Foi aí que vi que o inferno tinha realmente se instalado na minha casa.
Quando abri a porta, eles estavam na maior discussão, ou melhor, minha mãe estava gritando, chorando, berrando para as paredes, pois meu pai no máximo respondia um “sim” ou um “não”. Aquilo começou a me dar nos nervos, ainda mais quando ela começou a me meter no meio da briga: “Fala Lara, fala não é verdade?”.
Explodi e em meio às lágrimas berrei:
“CHEGA! Não é possível! Vocês não me amam! Hoje é o MEU dia! É a MINHA colação e tudo o que eu queria era que vocês ficassem bem e se não estão bem FINJAM que estão! Eu não mereço isso!”
Apontei pra meu pai e disse: “E você? Custava ter passado esses 3 dias em casa? Você sabia muito bem que se fosse pra um hotel isso iria acontecer! Que fosse então da próxima vez que você viesse ao Brasil!”.
E quando minha mãe já se mostrava com um ar triunfal gritei: “E você? PARA DE CHORAR! Ninguém agüenta mais! O cara já não ficou aqui em casa? O que mais você quer?”
“Querem saber de uma coisa? Eu não quero ver a cara de vocês na minha colação! A colação de grau é feita para a família, para as pessoas que se importam com a gente, o que não é o caso de vocês!”
E bati a porta atrás de mim. Fui caminhando para o salão, espairecer as idéias. Toca meu celular, era minha mãe pedindo desculpas. Depois de algum tempo liga meu pai querendo saber se as coisas já estavam mais calmas.
É impressionante como ficamos nervosos no palco! Quando chamam nosso nome parece que não vamos conseguir descer os degraus, e vamos tomar um tombo! E não escutamos nada e nem ninguém na platéia! Nem mesmo a nossa música!
E falando em música, eu tinha colocado para tocar a minha música com o Fernando e não tinha avisado nada pra ele. Assim que acabou e pude descer do palco e falar com todo mundo ele veio todo sorrisos, falando que tinha adorado a homenagem! Mais do que justa, diga-se de passagem!
Ao final de tudo fomos jantar em um restaurante de comida baiana que eu adoro! A família do Fernando também foi. Foi muito legal ver as nossas duas famílias interagindo. Meu pai foi todo elogios para a família dele e a mãe dele também gostou muito do meu pai e principalmente da minha madrinha, que é uma coisa!
Meus melhores amigos também foram, o que me deixou extremamente feliz! O único fato chato que aconteceu, foi meu irmão ter passado mal. Tadinho, mal chegou em casa e foi ao banheiro vomitar. Acho que ele tem algum problema com o tempero baiano, porque não é a primeira vez que isso acontece!
Terminei de ler “A Menina que Roubava Livros”. O livro é maravilhoso! Muito
envolvente e também muito triste (assim como a maior parte dos livros que tratam
do período da 2ª guerra mundial). É uma leitura diferente, mas muito gostosa.
Recomendo!
Essa semana comecei a ler “A Cidade do Sol” de Khaled Hosseini,
mesmo autor de “O Caçador de Pipas”, meu livro favorito. Na primeira vez que
toquei no livro já li umas 50 páginas! Esse autor realmente tem o dom de prender
a atenção do leitor com uma leitura fácil e muito agradável.
Marcadores: Alegrias, Amigos, Brigas, Momento Família, Tristeza
Escrito por: Lara às 11:25
|
Adoro essas festas de traje passeio completo. Acho lindo os homens de terno e adoro ficar me arrumando, escolhendo o vestido, colocando a sandália e as bijuterias perfeitas, me maquiando e arrumando o cabelo. Diga-se de passagem, com tantas festas, eu estava com medo de falir no salão, mas Lili me indicou um lugar onde a escova é 15 reais! Isso mesmo, 15 reais, e ainda fica uma perfeição! Amei!
Bebi bastante prosecco, mas nada que me fizesse pagar qualquer tipo de mico, soube me controlar (na base no possível). O coitado do Fernando não bebia NENHUMA das bebidas alcoólicas do local (ele só toma rum, conhaque e wiskey) e ficou totalmente sóbrio, o que pra mim não foi nada bom, pois enquanto todas as minhas amigas “quebravam tudo” na pista de dança, eu mal podia dar uma abaixadinha até o chão, porque ele fazia a pior cara do mundo.
A cara dele estava tão feia que até Maria Cecília veio comentar. Na hora do funk preferi ficar sentada na mesa. Se nas outras músicas ele já tinha ficado com cara de poucos amigos, imagina no funk onde necessariamente você tem que dar uma rebolada? No way! Mas até que aproveitei bastante.
No dia seguinte, ele ainda acordou de mau humor por causa da festa e tivemos uma conversa (como muitas outras a cerca do mesmo tema). Ele sabe que dançar não é nada demais, mas ao mesmo tempo não consegue evitar ter ciúmes e não gostar. Decidiu que nas próximas festas eu irei dançar sozinha com as minhas amigas, enquanto ele ficará sentado na mesa. Tudo bem, se tem que ser assim, o que é que eu posso fazer?
Apesar de termos ido dormir às 5:30 da manhã e acordado meio dia, totalmente sonolentos, ainda tivemos pique para ir a um churrasco de uns amigos do Fernando e do irmão mais velho dele.
É um churrasco que eles já fazem há muitos anos entre tricolores e vascaínos toda vez que os clubes vão se enfrentar. E é uma festa! Os vascaínos eram maioria e puxavam gritos de “casaca” e o hino. Os tricolores até cantaram o hino deles, mas debaixo de muitas vaias.
O clima era extremamente amigável. Na hora do jogo cada um foi para o seu lado e até mesmo eu e Fernando nos separamos. Fui na torcida do Vasco com meu tio e a namorada dele e Fernando na torcida do Fluminense com seu grupinho de sempre.
O jogo foi uma bela porcaria e matou definitivamente qualquer tipo de esperança que eu tinha no título brasileiro. Agora nos resta segurar uma vaga para a Libertadores e torcer para ver a urubuzada na segunda divisão.
Depois do jogo, mesmo estando exaustos, ainda fomos ao aniversário da Si no Caroline Café. Eu não tinha como faltar, acabamos indo direto do Maracanã pra lá! Quando minhas amigas viram a situação em que eu me encontrava, toda desgrenhada, levaram até um susto! Hehehe! Aproveitamos para jantar, conversamos um pouquinho e fomos embora. Minha cama me aguardava ansiosa.
Ontem finalmente consegui buscar os convites da minha festa de formatura. Aproveitei para passar na casa da Bia. Ficamos lá a tarde toda tagarelando e à noite ainda marcamos um choppinho. Chamei Manu para ir também e ela topou.
Confesso que ainda estava cansada da maratona de domingo, mas não tenho como recusar um choppinho do Devassa. Bom demais! Bia ainda levou o Pedro, um amigo dela super divertido. A noite foi muito boa, marcado por conversas a cerca de assuntos extremamente polêmicos!
E o Fernando? Bem, o Fernando foi para mais uma das enfadonhas reuniões do Fluminense. Azar o dele!
Escrito por: Lara às 06:43
|