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segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Tema de hoje: Minha colação

A véspera da minha Colação de Grau começou da pior forma possível. Tinha ido pegar minha amiga Mirela no aeroporto e estávamos indo buscar meu anel de formatura na loja. Eu não tinha parado naquele dia! Foi meu primeiro dia de aula no curso para a segunda fase da OAB e eu, que não tenho o menor costume, tive que acordar às 7 da manhã.

Estava almoçando um japonês maravilhoso quando meu telefone tocou. Era minha mãe aos prantos dizendo que meu pai havia feito reserva em um hotel. A ficha dela tinha caído, ele realmente iria sair de casa.

Quando cheguei em casa eles estavam assistindo Tropa de Elite (acho que eu e Fernando somos os únicos seres humanos que só queremos assistir esse filme no cinema) e tudo parecia normal. Mas não estava... ele realmente não queria ficar em nossa casa. Mas lá pro final da noite, de tanto minha mãe falar ele resolveu ficar.

Ufa! Menos um problema, pensei. Estava redondamente enganada. Chegado o dia da colação, acordei toda animada! Minhas amigas me chamaram para dar um pulo na praia, mas minha mãe ficou chateada pedindo pra que eu ficasse na piscina com a “família”. Cedi e me arrependi.

Minha mãe passou o tempo todo chorando de soluçar, enquanto meu pai conversava comigo e com meu irmão coisas banais, tentando tirar o foco daquela choradeira. Eles subiram rápido e eu acabei ficando sozinha lá tostando ao sol. Perdi a paciência e também subi. Foi aí que vi que o inferno tinha realmente se instalado na minha casa.

Quando abri a porta, eles estavam na maior discussão, ou melhor, minha mãe estava gritando, chorando, berrando para as paredes, pois meu pai no máximo respondia um “sim” ou um “não”. Aquilo começou a me dar nos nervos, ainda mais quando ela começou a me meter no meio da briga: “Fala Lara, fala não é verdade?”.

Explodi e em meio às lágrimas berrei:

CHEGA! Não é possível! Vocês não me amam! Hoje é o MEU dia! É a MINHA colação e tudo o que eu queria era que vocês ficassem bem e se não estão bem FINJAM que estão! Eu não mereço isso!”

Apontei pra meu pai e disse: “E você? Custava ter passado esses 3 dias em casa? Você sabia muito bem que se fosse pra um hotel isso iria acontecer! Que fosse então da próxima vez que você viesse ao Brasil!”.

E quando minha mãe já se mostrava com um ar triunfal gritei: “E você? PARA DE CHORAR! Ninguém agüenta mais! O cara já não ficou aqui em casa? O que mais você quer?”

“Querem saber de uma coisa? Eu não quero ver a cara de vocês na minha colação! A colação de grau é feita para a família, para as pessoas que se importam com a gente, o que não é o caso de vocês!”


E bati a porta atrás de mim. Fui caminhando para o salão, espairecer as idéias. Toca meu celular, era minha mãe pedindo desculpas. Depois de algum tempo liga meu pai querendo saber se as coisas já estavam mais calmas.

No final das contas, deu tudo certo. É como dizem: Tudo dá certo no final, se não deu certo é porque ainda não chegou ao final! E a colação foi um sucesso! Ainda ganhei essas lindas flores do meu namorado, coisa mais fofa!

É impressionante como ficamos nervosos no palco! Quando chamam nosso nome parece que não vamos conseguir descer os degraus, e vamos tomar um tombo! E não escutamos nada e nem ninguém na platéia! Nem mesmo a nossa música!

E falando em música, eu tinha colocado para tocar a minha música com o Fernando e não tinha avisado nada pra ele. Assim que acabou e pude descer do palco e falar com todo mundo ele veio todo sorrisos, falando que tinha adorado a homenagem! Mais do que justa, diga-se de passagem!

Ao final de tudo fomos jantar em um restaurante de comida baiana que eu adoro! A família do Fernando também foi. Foi muito legal ver as nossas duas famílias interagindo. Meu pai foi todo elogios para a família dele e a mãe dele também gostou muito do meu pai e principalmente da minha madrinha, que é uma coisa!

Meus melhores amigos também foram, o que me deixou extremamente feliz! O único fato chato que aconteceu, foi meu irmão ter passado mal. Tadinho, mal chegou em casa e foi ao banheiro vomitar. Acho que ele tem algum problema com o tempero baiano, porque não é a primeira vez que isso acontece!


Terminei de ler “A Menina que Roubava Livros”. O livro é maravilhoso! Muito
envolvente e também muito triste (assim como a maior parte dos livros que tratam
do período da 2ª guerra mundial). É uma leitura diferente, mas muito gostosa.
Recomendo!
Essa semana comecei a ler “A Cidade do Sol” de Khaled Hosseini,
mesmo autor de “O Caçador de Pipas”, meu livro favorito. Na primeira vez que
toquei no livro já li umas 50 páginas! Esse autor realmente tem o dom de prender
a atenção do leitor com uma leitura fácil e muito agradável.

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Escrito por: Lara às 11:25
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