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sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Tema de hoje: Não sou palhaça!

Estou sumida porque não tenho tido a menor vontade de escrever. Essa prova da 2ª Fase da OAB acabou comigo. Acabou principalmente porque eles não foram dignos, não respeitaram os candidatos, pelo menos aqueles que optaram pelo Direito Constitucional, como eu.

Quando peguei a prova, meu estômago embrulhou. A peça processual (que vale 5 pontos) era algo do qual eu jamais havia tomado conhecimento. Entrei em pânico, um pânico que culminou com 3 idas ao banheiro. Optei por fazer um Recurso Extraordinário, aos trancos e barrancos. E quando a prova acabou tinha certeza absoluta de que não tinha passado.

Chegando em casa meu celular não parava de tocar. Eram meus amigos que tinham feito a mesma prova, e todos, sem exceção optaram pelo Recurso Extraordinário. Um sopro de esperança renovou meu espírito. Mas isso durou pouco tempo.

No mesmo dia em que o caderno de provas foi liberado pelo CESPE, a professora do cursinho nos mandou um e-mail dizendo que a peça era um Recurso Ordinário e que ela não havia dormido de um dia pro outro de tanta revolta. Ela não tinha sequer tocado no nome dessa peça durante as aulas e tudo isso por um simples motivo: Ela não estava prevista no Edital.

Isso mesmo. A OAB permite que a CESPE faça uma prova, onde a questão mais importante não estava prevista no Edital. É bem sabido que o Edital faz lei entre as partes, o que quer dizer que ou a OAB dá os 5 pontos para todos aqueles que fizeram papel de palhaço, ou teremos todos que entrar com um Mando de Segurança para obter os pontos referentes à questão. É direito líquido e certo meus amigos.

Hoje vou até uma reunião no cursinho onde a professora irá nos orientar. Esse episódio me tirou totalmente o ânimo. Eu estudei tanto pra essa prova, que a raiva que senti ao saber que a peça não estava prevista no Edital é indescritível.

Estou cogitando seriamente em largar o Direito, coisa que pra mim seria maravilhosa, já que detesto, e fazer pedagogia, que sempre foi meu sonho, não interessando se com a pedagogia jamais terei o dinheiro que o Direito poderia me oferecer. A vida não é só feita disso.

Nesse meio tempo li “Não sou uma só” de Marina W. O livro conta a história de
uma bipolar. Adorei, principalmente pela autora ser mãe de uma amiga minha,
portanto em vários momentos o livro fez com que eu revisitasse minha infância em
Brasília. Além disso fiquei sabendo um pouco mais sobre essa doença que não é
levada muito a sério, mas que é extremamente grave.

Atualmente estou
lendo “O livreiro de Cabul” de Asne Seierstad e estou simplesmente AMANDO!


Escrito por: Lara às 07:06
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